Descobrindo “O Discreto Silêncio das Cores” por Tatiana Guinle e Marcelo Carrera Maia
Descobrindo “O Discreto Silêncio das Cores” por Tatiana Guinle e Marcelo Carrera MaiaHoje, vamos explorar o intrigante mundo do projeto artístico “O Discreto Silêncio das Cores“, uma colaboração entre mim, Marcelo Carrera, e a talentosa fotógrafa Tatiana Guinle. Nesta exploração única, vou guiá-los através de imagens e ideias que desafiam não apenas nossa percepção do tempo como da memória e a fotografia. Vamos mergulhar na história desse projeto e como transformamos álbuns de família esquecidos em verdadeiras obras de arte.
A História por Trás do Projeto
A princípio, como fotógrafo, já tive a oportunidade de participar de importantes festivais internacionais e conceber projetos notáveis, como o coletivo Totem Art e a PandoraPix. Assim também é Tatiana Guinle, uma fotógrafa talentosa com um percurso único que a levou da música e do teatro para a fotografia. Juntos, criamos a PandoraPix, um portal dedicado a democratizar o acesso à fotografia de alta qualidade. “O Discreto Silêncio das Cores” resulta de uma pesquisa profunda sobre nossa relação paradoxal com imagens fotográficas. Assim, resgatamos fotografias de álbuns familiares que tinham sido abandonadas, imagens que perderam sua conexão com os herdeiros e se tornaram símbolos solitários.
A Experiência Visual e Emocional
Dessa forma, Tatiana Guinle e eu transformamos essas imagens desenraizadas em uma narrativa singular, que desafia o significado da fotografia. As fotografias são recriadas, muitas vezes centradas na exuberância das cores alteradas, nas texturas e nas marcas do tempo. Elas não apenas preservam o passado, mas também o desafiam, lançando um novo olhar sobre nossa vulnerabilidade e a relação com a morte.
A Crítica e o Reconhecimento
Tiveram dois textos escritos por Eder Chiodetto bem como de Bia Dias, disponível no link, que elogiaram a poesia e o impacto emocional das obras de Tatiana Guinle e minha. O projeto também ganhou exposição no Centro Cultural Justiça Federal, de 14 de abril a 31 de maio de 2015, com curadoria de Eder Chiodetto, e logo depois a TV Brasil apresentou uma matéria sobre ele no Programa Estúdio Móvel, como pode ser visto no vídeo abaixo.
Nossas fotografias desvendam um enigma do tempo e dessa maneira convidam o espectador a reconstruir narrativas imaginárias. O projeto questiona nossa compreensão da memória bem como da visão e do tempo, desafiando-nos a explorar o que está além do que vemos. Assim, este projeto nos lembra que as fotografias é muito mais que imagens estáticas. Elas portam histórias, memórias e emoções que podemos reinventar e reinterpretar.
Desse modo, “O Discreto Silêncio das Cores” nos convida a apreciar a beleza das imperfeições e a explorar o insondável mistério que reside em cada imagem.
Por fim, ao explorar “O Discreto Silêncio das Cores,” somos conduzidos a um universo de reflexão e descoberta, onde a fotografia se torna mais do que um simples registro visual. É importante mencionar também o estúdio de impressão fine art da PandoraPix. Demonstramos profissionalismo e cuidado excepcionais na impressão de obras de arte, garantindo que a magia das cores e imagens seja preservada com a máxima qualidade.
